quem você

Quem você que acha que eu não escrevo

Quem você que dita às pedras do jogo

Quem e você quem diz que tudo que faço

Errando que poeticamente estrago a poesia

Com meu lirismo exagerado falado de morte

Brincando com sorte fazendo que eu ache certo

Quero desenhar os desenhos mais impossíveis

O céu a lua abraçar com carinho a eternidade

Decadência superficial inevitável de um povo

Que já perderam sua direção confusa segue só

O destino trilhado de um ser sem memória

Que e quem aprova e reprova descreve a historia

Resto de tudo que não presta você diz que eu escrevo

Talvez esta seja sua verdade e a minha mentira

Minha sentença de morte você não pode determinar

O lixo que escrevo se espalha nas ondas do ar

Querendo ou não vai ter que escutar o meu discurso

Minhas ultimas palavras o desabafo de um morto

Sem sentimento a sensação que provoca arrepio

Invadido a mente de que só quer pensar só pensar