QUANTAS VIDAS?
Milhões de metros a cima, eu ali sentado,
modificado, sem o sol na mão
uma via amassada, cinco círculos de tradições,
acenava, balanço concentrado, expulsava contemplação,
e nenhuma graça, turma desanimada, não mostra nada, baba de leão,
enigmático, falsa cogitação, ela desviava, arruinava, provocava arrepios
alguns se lamentavam... HÁ OUTRA VIDA?
Existem vários becos e em todos um segredo
Velocidade, que emoção...
Perseguição, ferida invadida, solda amarela, guitarra de sabão
Todos viam, outros iam, quais serviam...
Menino patinando carro pintado
Rodinhas, contra mão
eu desentendia o certo
não relatava no deserto
dentre Cabul e o Japão
olho puxado das ralas barbas
eles recitavam, por toda parte... QUAIS OUTRAS VIDAS?
Variava miragem, libertinagem,
Parece ser caótico, mais não é não.
Liam e não entendia, em linguas lima vão...
Mania assombrosa, pintura de relógios
Garotas estudando, influenciação
Paras os que perdiam, gestos tristes
Paras os que perdiam, gestos tristes
Mais insistem, renovação.
O Ottdor gritava... HÁ OUTRA VIDA?
Familia que orava, seguião bençãos
Fé sem repartir
Crença, mensa, imensa, doença não...
Ressucitaria. Absorvido por nada,
Quem cala isala insinuação,
Vista, insista, permita, capricha, resultado perto.
Era um mal longe, bem mais repleto
Concentração.
Hinário da madruga, era meio dia, outro dia, fantasia, tem hora não.
Supresas pra não ter fim, inicia.
Muitos humanos grandes, já temiam
É juizado, tem pena não
Nem imaginava
Que embaralhava, tanta explicação
Não entendia nada, conversa rápida, embolação
O mesmo meço que media, aprofundava, entrava nada,
cisterna, papel no chão, nada iluminaria,
Escuridão, lanterna decifrava
Letra pequena, que lia... HÁ QUANTAS VIDAS?