200 km de normalidade.
Tudo igual, você respira do outro lado da cidade.
Tudo normal, eu sobrevivo a minha falta de coragem.
Tudo tranqüilo, os carros param neste mar desatino.
É tão natural. Quantos faróis acendem os sonhos dos meninos.
O tempo passa e a sinfonia de buzinas permanece,
Janelas embaçam. Quantas pessoas se entregam e adormecem.
Mas tudo é normal,
A vida para e o relógio enlouquece,
É tão natural, beber a raiva,
Enquanto o corpo adoece.
Agora eu só quero descansar, }
Jogar os meus versos pelo ar. } 2x
Tudo igual, filosofia lida em bula de remédio,
Tudo normal, as FM’s são o alivio para tédio,
Tudo tranqüilo, o pipoqueiro atira balas pelo vidro,
É tão natural, até os motos que avançam ao suicídio.
Agora eu só quero descansar, }
Jogar os meus versos pelo ar. } 2x
É tudo normal, viver o caos com nobreza do silencio.
É tão natural, passar o tempo no total esquecimento,
É tudo tranqüilo e os carros continuam neste mar desatino.
Autor: Sandro Colibri
SP. 17/04/2009 10:27h.