Rendição
Hoje eu acordei tão triste
Que não vou me importar
Com a minha falta de luz
Tudo é indiferente
Quando a chuva cai
Despertando a lucidez
Não! Não queima mais
Esta falta...
Já não faz...
Talvez eu que seje sua daninha
E não a prometida cura
A sua sagrada luz
O seu sagrado anjo
Como uma impostora
Este lugar eu já sedi
Não o defendo mais
Uma erva daninha
Que traz morte em terra vizinha
Uma praga...
Lembro de quando te disse;
-Anseio por um buraco negro,
Abrir-se, e eu e você...
Sumiríamos e nos saciaríamos......!!
Agora eu que quero
Que este solo se abra
Sob os meus pés
Seder! Sedendo ao covarde
E sumir....
De tudo e de todos......
Hoje eu acordei tão triste
Que não vou me importar
Com a minha falta de luz