Tapinha nas costas.

Sou amante da liberdade

E não tenho o rabo preso

Me dou muito bem com a verdade

Por conhecer bem o seu peso.

Não pertenço a panelinha

Não meto a mão em combuca

Só ser livre é a meta minha

Passo longe de arapuca.

O fingimento me enoja

Falsidade me faz muito mal

Me irrito com a velha coruja

Pondo cobra num pedestal.

Pra o inferno essa gente

Que dão tapinha nas costas

É uma corja de indecente

Que nem de si proprio gosta.

Eu não nasci antes de ontem

Tenho esperiencia de sobra

Antes que os meus erros apontem

Transparencia a minha alma cobra.

Dentro de mim tem segredo

Que cheira mofo de cadeia

Mas de nada eu tenho medo

Sei distinguir,centopéia de sereia.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 26/11/2009
Código do texto: T1944594
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