Tapinha nas costas.
Sou amante da liberdade
E não tenho o rabo preso
Me dou muito bem com a verdade
Por conhecer bem o seu peso.
Não pertenço a panelinha
Não meto a mão em combuca
Só ser livre é a meta minha
Passo longe de arapuca.
O fingimento me enoja
Falsidade me faz muito mal
Me irrito com a velha coruja
Pondo cobra num pedestal.
Pra o inferno essa gente
Que dão tapinha nas costas
É uma corja de indecente
Que nem de si proprio gosta.
Eu não nasci antes de ontem
Tenho esperiencia de sobra
Antes que os meus erros apontem
Transparencia a minha alma cobra.
Dentro de mim tem segredo
Que cheira mofo de cadeia
Mas de nada eu tenho medo
Sei distinguir,centopéia de sereia.