A Hora de Cada Um

As cenas passam e nem dá,

Pra perceber o que acontece.

Questão de segundos

e tudo acabou.

Nem chegamos a ver os creditos.

Meus amigos foram embora?

Ou será que fui eu?

Velocidade é igual a zero?

Ou será que o tempo morreu?

Num intante, tudo congelou.

REFRÃO:

Cacos de vidro pela estrada.

Manchas de sangue pelo chão.

Só o tempo de fecharmos os olhos,

Perdemos pra Dona Morte.

Quem sabe o que vamos ser?

Não somos mestres do tempo...

Enchermos a cara ou ficarmos em casa

Nada passa de um momento.

A morte é seletiva?

Ou será o mar para o rio?

Estando limpo ou não

Segue o mesmo destino.

Águas novas vão passar...

Íu Nunes
Enviado por Íu Nunes em 23/11/2009
Código do texto: T1940156
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