A voz da liberdade
A mão que te levanta
É a mesma que te derruba
Enquanto rico se espanta
O pobre homem pede ajuda.
Enquanto o rico se espanta
Com a crise financeira
O pobre homem pede ajuda
Para a nação brasileira
E nós da sociedade
De braços cruzados
Sem saber o que fazer
Cabisbaixos e calados
Vamos seguindo pra algum lugar
Sem saber exatamente
O que vamos encontrar
Pois, pela frente
Há um longo percurso
Espero não me distrair
No meio de tanto discurso.
A voz da liberdade
É a mesma que te oprime
Pra viver no submundo
Conhecido como crime.
Vejam bem,
A situação em que vivemos
Tudo bem em ensinar
Mas, nem se quer nós aprendemos
Não conhecemos,
De fato a verdade
O sujeito esbanja grana
Engana e fala em humildade
E depois vem, com aquele papo;
"Até que está bem feito"
Ouvimos sempre a mesma coisa
Do presidente, do prefeito,
Do governador,
Do senador, do deputado
Que perguntam pra você
Meu filho, quem está errado?
A voz da liberdade
É a mesma que te oprime
Pra viver no submundo
Conhecido como crime.