A voz da liberdade

A mão que te levanta

É a mesma que te derruba

Enquanto rico se espanta

O pobre homem pede ajuda.

Enquanto o rico se espanta

Com a crise financeira

O pobre homem pede ajuda

Para a nação brasileira

E nós da sociedade

De braços cruzados

Sem saber o que fazer

Cabisbaixos e calados

Vamos seguindo pra algum lugar

Sem saber exatamente

O que vamos encontrar

Pois, pela frente

Há um longo percurso

Espero não me distrair

No meio de tanto discurso.

A voz da liberdade

É a mesma que te oprime

Pra viver no submundo

Conhecido como crime.

Vejam bem,

A situação em que vivemos

Tudo bem em ensinar

Mas, nem se quer nós aprendemos

Não conhecemos,

De fato a verdade

O sujeito esbanja grana

Engana e fala em humildade

E depois vem, com aquele papo;

"Até que está bem feito"

Ouvimos sempre a mesma coisa

Do presidente, do prefeito,

Do governador,

Do senador, do deputado

Que perguntam pra você

Meu filho, quem está errado?

A voz da liberdade

É a mesma que te oprime

Pra viver no submundo

Conhecido como crime.

Almeida Silva
Enviado por Almeida Silva em 13/11/2009
Reeditado em 04/05/2013
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