Ossos do oficio.

Eu sou um caipira de fato

Quase um bicho do mato

Mas sou um bom trovador

Não falo palavra bonitas

Mas deixo almas aflitas

Quando falo de amor.

Eu falo de flor e perfume

Essencia amor e ciume

E da dor de uma saudade

Dizem que escrevo muito

Acontece que o meu intuito

É implantar a felicidade.

Sou amante da boa poesia

Que fala de paz e alegria

Infelismente tem a tristonha

Porque a vida está repleta

De coisas que mexem com o poeta

E a poesia nasce qundo ele sonha.

As vezes o sonho é ruim

Tem despedida espinho e fim

Isso é dificil de se compreender

Porem eu acredito que o pior

E que traz a decepção maior

É quando alguem não pode te ler.

É isso que realmente machuca

E deixa a minha alma maluca

E esse poeta mais pequeno

Mas são os ossos do oficio

Toda missão tem resquicio

Ou a dor de algum veneno.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 02/11/2009
Código do texto: T1900180
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