Mumunhas
Eu sei...
Que a CocaCola
a toda hora
Alegra a gente
Deixa tão, diferente
Eu sei...
Que o Ford Galaxie
É social fenomenal
Alegra a gente
É Ford Galaxie
Mas o que é que eu não sei
Se há ladrões mais espiões
Reformas mil salve o Brasil
Somos fiéis viva os quartéis
Armas na mão que confusão
Democracia que porcaria
A ditadura sem compustura
Os preços altos meu Deus que assalto
O Boi reclama da vaca que chama
Da morte do forte
Do fraco do fino
Da forca sem fio
Até os estudantes são mui varoníl
Pretendem mudar esta terra esta gente
Este nosso Brasil
Mas que confusão
Não entendo mais nada
Se alface e salada
São do mesmo padrão
Se tudo já sei
Dentre outras mumunhas mais
Prefiro saber, aquilo que sei
Dentre os restos demais...
Sou desafinado, sou desafinado
OBS: Música e letra elaboradas quando do início da revolução de 1964. Estava com meu tio, DR. Antonio Bragança Retto, no diretório acadêmico 11 de agosto da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Que saudades!!
Amor, Amizade, Coração... Meu vírus vital!