em meus braços

deita em meus braços, meu amor.

não te importe com o mal que habita aqui.

quando a tristeza te encontrar,

sem ter pena nem pudor,

não te tornes tão amarga. continua a sorrir!

deita nos meus braços, meu amor.

e espera o horizonte aparecer.

a chuva um dia passa

a tempestade vai embora,

e se possível trago o sol pra te aquecer!

se a seca deixou teus rios escassos

deita nos meus braços

e aceita meus abraços...

... meu amor!

deita nos meus braços, meu amor.

e me permita te ajudar a se encontrar.

quando tudo está tão cinza

e brota a primeira flor,

é sinal que o outono está prestes a passar!

deita nos meus braços, meu amor.

eu te guio pelas mãos na escuridão.

quando a tristeza te encontrar,

sem ter pena nem pudor,

eu te arranjo um abrigo no meu coração.

se a seca deixou teus rios escassos

deita nos meus braços

e aceita meus abraços...

... meu amor!

não te tornes um final de primavera.

e não permita que o outono esteja dentro de você.

nessa vida há feridas que inda vão cicatrizar,

como as folhas mortas voam, outras tornam a nascer!

se a seca deixou teus rios escassos

deita nos meus braços

e aceita meus abraços...

... meu amor!