Evocação à Sinhá

É mulher de força negra

A cantar, gritar a noite

Contraída pelo açoite

Do chicote a lhe sangrar

Mas se acaso perguntar

Se um dia fostes embora

Nada disso! Sinto a hora

Que a Nhá está pra chegar

"Nada respira doçura

Como o teu nome Sinhá"

Quero dançar ao teu lado

Sentir tua força de perto

Ouvindo o todo inquieto

Clamar teu nome, ó Nhá!