As folhas de outono
A lua está perto e o chão está tão distante
Contemplando o belo espaço tempo
Entre o visível e o invisível
Viajo num gole de vinho
E no som do violão vôo longe
Chapado...
De um dia ver o sol nascer
E não ser, uma velha rotina.
Chegar a tal ponto da sabedoria
Ver a chuva caindo na neblina
Vejo sua aura
Folhas caem do seu manto
Planam no ar
Na margem do ser não visto anos
Entre pessoas cegas por tanta ignorância
Alguns lugares trazem a nostalgia
Passados perguntas não trazem respostas
A vida a meia volta
Chovendo forte Um breve frio
Não entender viver
Apenas saber o que se deve fazer
Não resulta em sofrer
Lutar não vira mais
Melhor meditar e viver em paz
Raul eu não conheci.
Mas pelas letras percebi
Que a magia e a ideologia
Viraram a sociedade alternativa
Asas cortadas lhe em pede de voar
Anjos tentam te segurar
Mas esta caindo
Se afundando em brasas frias
Deserto ao mar
Liberte se agora
E se não será...
Terá que lutar como Che Guevara
Ou se isolar
Como magos e bruxas
Que preferem meditar
Guerreiro da luz no seu caminhar
Não entender viver
Apenas saber o que se deve fazer
Não resulta em sofrer