Janela

Como se minha alma fosse uma janela

Escancarada, os sonhos se perdiam pelo ar

Espaço infinito de amores por ela

Tudo resumido no pequeno lar

Não, não vejo outro motivo aceitável

O sonhos voaram pra nunca mais voltar

Fugiram e se perderam em mil tentativas

De apertar um laço que vinha a se soltar

Você vai, eu to tranqüilo, pois eu sei daquilo

Que me devora, me demora a janela aberta para o infinito

Eu tenho pressa, não peço a sua volta,

Mas os meus sonhos quero de volta, ainda acredito

Como se fosse um oceano imenso

Intenso e carregado de ondas doces de amor

Me perco na praia e sonhos que invento

O vento leva e eu procuro seja onde for

Não estou sozinho, tenho os pensamentos

Que são meus alimentos de melhor sabor

Vou pegar carona com o próximo vento

E vou buscar dos sonhos lindos aquilo que restou

Agora eu vou tranqüilo, eu sei bem daquilo

Que agora estoura e deixa pedaços no ar

De sonhos tão belos, verdes, amarelos

Encontrarei os sonhos que não me deixarão voltar

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 18/08/2009
Código do texto: T1760503
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