Saudade impetuosa.

Um poeta inconsequente

Muito apaixonado por flor

Com seu sentimento eloquente

Que costuma chamar de amor.

Um coração por demais acelerado

E uma alma um tanto ansiosa

Entendendo isso como paixão,

Noite de lua com perfume de rosa.

Uma taça de vinho fino

Nova poesia sendo elaborada

E a viola meiga embalando o destino,

O sonho sublime de uma alma enamorada.

Uma linda noite se despedindo

Sem ao menos me trazer noticia dela

A madrugada começa surgir sorrindo

A reverenciar a canção que escrevi pra ela.

As estrelas encerram o seu show

O sol descortinando o véu da noite

Até a saudade impetuosa se cansou

E enquanto ela dorme eu me livro do açoite.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 16/08/2009
Código do texto: T1756435
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