Livre Arbítrio

Deus me dá duas opções

E o diabo me indaga

A mesma frase me põem

De vez no inferno ou no céu

E as entrelinha se opõem

E me põem em contradição

Como escolher o vinho tinto

Será melhor o de uva ou de sangue?

Optar entre a dor ou prazer

Entre a lucidez ou a alucinação

Fecho os olhos

Medito no escuro

Não tem silêncio dentro de mim

Fé, extinto, razão, ceticismos e ideologias

Se chocam no âmago

A carne é fraca o espírito é forte

Assim também é o outro passageiro

Que envelhece na mesmice da inovação

Os embriões do mundo

Se premeditam de propósito

Se tornam formas inúteis iguais a tantas outras

Que aqui por muito ou pouco tempo

Estiveram e estão

Hediondos cordeiros condenados ao fim

Egoístas que ainda mantém conjunções carnais

Gerando seus sucessores para que os mesmos sintam na carne

O questionamento, das duas opções.

Site Franklin Mano
Enviado por Site Franklin Mano em 07/07/2009
Código do texto: T1686849
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.