Em meio a tempestade,
Ai que semana conturbada
Que coisa mais sem sentido
Uma viola tão assanhada
E um celular muito atrevido
Uma alma bem enciumada
De um poeta ofendido
E naquele papel amarelo
Aqueles versos singelos
Fazendo a mim um pedido.
Esquecer essa ansiedade
É o que eu mais preciso
E com toda serenidade
Deixar o passado indeciso
Viver com intensidade
É só o que agora viso
Eu quero a soberania
Da minha humilde poesia
Que está enviando esse aviso.
Não tente encontrar maldade
Quando a minha poesia ler
Pois nela contem a verdade
Que eu pretendo te dizer
Em meio a tempestade
Que muito me faz sofrer
Eu nasci pra ser um poeta
E pra mim a coisa correta
É sobre o meu amor escrever.