O museu de sonhos novos

(Bruno Casalunga)

Eu vou ser tão frio

quanto esse vinho que eu tomo agora

Não precisa mais chorar de dor

Já que o seu amor

Não me ameaça

Está em exposição

O primeiro abraço que você me deu

mesmo sem vontade

E os sonhos que me proibiram

de te dar o primeiro beijo

Para que o outro não te beijar de verdade

Já ouviu você cantar uma canção

que seja para sempre

Pra quem te deu um fora?

Isso não existe em nenhum papel

Deixa esse passado pro museu

Deixei penduradas

Todas as fotos

que você se negou a tirar comigo

Apaguei do meu Orkut o depoimento

que dizia "Eu te amo!" só na teoria

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Eu fiz essa música hoje de manhã (11/06/2009), e ela relata um pouco daquilo que eu mesmo não tive muita coragem de falar, mas que indiretamente passei. Uma vez um amigo me disse que o pior lado de ser maduro é que conhecemos a verdade muito cedo.

Acho que, depois desse momento descrito nessa canção, me tornei mais frio com as pessoas sem que elas tivessem culpa de alguma coisa, mas o lado bom de faze-la é que, depois dessas confissões, consigo andar com mais fermeza pra frente. Sem esquecer que devemos andar pra frente e tomar atenção... pois muitas pessoas às vezes estão do nosso lado e não vemos.

Carpe Diem (Hoje e sempre)

Bruno Casalunga
Enviado por Bruno Casalunga em 14/06/2009
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