Os Dois Lados da Moeda do Amor

Dois destinos se cruzam em um segundo

Tudo muda, singular e plural

A atração da aparência

Captando a imagem

O destino reescrito:

Pelos punhos de ferro

Pela tinta de aço do acaso

O amor e seus sinais invisíveis

Se manifestam por dentro

Camuflados por bons-sensos blindados

Os desejos brindam as carnes

Excitadas pela grande energia

Da força do silêncio tropical

Variante-invariável

O carnaval não se curva:

A rotina, a lei, a caretice, ao normal,

O carnaval não se curva:

A elevação, a onda, ao perigo, ao caos,

Sei que o carnaval não se curva ao não, ao talvez,

E isso que é legal.

Dois destinos se descruzam em um segundo

Tudo muda, singular e plural

A repulsão da aparência

Nega a imagem

O destino reescrito:

Pelos punhos de ferro

Pela tinta de aço do acaso

O amor e seus sinais invisíveis

Se manifestam por dentro

Camuflados por bons-sensos blindados

Os receios afastam as carnes

Intrigadas pela grande energia

Da força do barulho tropical

Invariante-variável

Mas o carnaval não se curva:

A rotina, a lei, a caretice, ao normal,

O carnaval não se curva:

A elevação, a onda, ao perigo, ao caos,

Sei que o carnaval não se curva:

Ao não, ao talvez, e isso que é legal.

Site Franklin Mano
Enviado por Site Franklin Mano em 13/06/2009
Reeditado em 13/06/2009
Código do texto: T1647305
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