Meu ato mais deselegante.

Ela tem um olhar meigo,feitceiro

Me seduziu machucando bastante

E agora nada mais em mim é inteiro

Acabou a minha alegria vibrante

O coração mais parece um prisioneiro

Que não consegue seguir avante

A alma vagando num desfiladeiro

A procura daquele doce semblante

Entrisrtecida a poesia desse cancioneiro

Até as flores me parecem intrigantes

Por isso vou desmanchar o meu jardim

E no lugar das rosas vou plantar capim

Sei que esse será meu ato mais deselegante.

Se eu pudesse arrancaria de mim essa dor

Que me machuca igual um agudo espinho

E vai assim me fazedo descrer do amor

O meu coração ficará para sempre sozinho

Afastado de tudo e de qualquer esplendor

E jamais será entregue a outro carinho

E vai chorar cada vez que fitar uma flor

E nas noites de lua vai ficar num cantinho

Porque para ele só restou o dissabor

Não vou mais cantar dispenso o meu pinho

E pouco a pouco tambem deixarei de escrever

O que isso adianta se alguem não vai ler

Vou ficar sentado a bera do caminho.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 12/06/2009
Código do texto: T1645902
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