Always

Mão na minha

A lua à meia-noite

Assim o espírito inclinado a ti

Afim de ouvir e adorar-te

Não me batera tanto amor no peito

Mas essa dor da vida que devora

Acabaria em uma geada de balas

Always, always

Pensa em mim, como em ti penso em demasia

Quando a lua no mar se vai

E os anjos do Senhor beijam passando

Eu deixo a vida como se deixa o tédio

Hoje meu coração desbota, esfria

E do peito no túmulo descança

Eu sonhei tanto amor, tantas aventuras

Tantas noites de febres e esperança

Agora morra comigo

Se eu morresse amanhã

Viria ao menos fechar meus olhos

Sufocada de saudades morreria

Depois de todas as coisas pelo qual passamos juntas

Você iria até o fim comigo

Always, always

O perfume das lágrimas

De um coração voltando

Escorrendo a lembrança pela escada

Diga-me que você também sofre agora

Eu, que vivia

Eu sinto agora

Morte no coração, doce morte

Nos olhos morte, até o fim de tudo

Always, always

Aperte-me em seu peito

E beije-me com ternura

Faça-me morrer, nos teus lábios

A tua maçã

Mas dessa vez eu falo sério

Se posso viver sem ti

Sem ti morrerei

Apenas com as flores murchas

E em amorosas dores adormecer

Oh, minha Deusa

Oh, minha Deusa

Você nos fez balas

Oh, minha Deusa

Oh, minha Deusa

Você nos fez balas

Oh, minha Deusa

Oh, minha Deusa

Você nos fez balas

Oh, minha Deusa

Oh, minha Deusa

Você nos fez balas

Meus olhos entregues a escuridão

De quem viveu e já não vive

Não vive

Não vive

Páginas de uma vida que eu amava

Pra sempre

E sempre

Te provarei que você sempre me foi o único

Por todos os sangues dos cortes

Que derramei em meu querido quarto

Perdoa-me, mãe e pai

Eu os amo ainda

Ao frio coração enterrado

Eu lhe darei a mão

Nessa piscina de sangue

E eu lhe dei a mão

Para meu adeus

Nessa triste despedida

Você tem minha mão

E eu falava sério

Sempre!