(Musicada em parceira com Cláudio Gurgel - 2009)
Meus olhos talvez
não estivessem prontos.
Minha cabeça tampouco...
E minha alma...
Bom,
minha alma quase se perdeu
quando te encontrei.
Não fui mais o mesmo desde então:
Mudez sem calma,
nudez na alma,
e um frio estranho nas mãos.
Um piano,
um violão,
e uma festa no outro salão.
Não lembro o que toquei
mas eu sei,
que a canção era tua,
que fiz pedidos à lua,
e que vi teus traços ali.
Teus olhos miravam em outra direção,
mas sei que a minha canção,
tomou teu corpo de assalto.
E a cada salto do meu peito
eu olhava o teu jeito
de menina, de mulher,
mas sequer reparavas,
no que em mim nascia.
O outro dia,
e o outro, e outro...
Olhando a janela,
te vejo na tela,
a chorar solidão...
Vida, contradição.
E assim,
pelo sim, pelo não...
Prefiro te ter como eu posso,
e esse mundo nosso,
testemunha ocular,
do meu peito a te amar,
num silêncio escondido.
E a cada verso gemido,
te desejo, te quero,
mesmo assim distante,
e num acorde dissonante...
Ainda canto para a lua,
minha vida tão longe da tua,
mas você aqui dentro de mim.
(Poema publicado no livro "Murmurando Ventos" de Anderson Julio Lobone, e musicado por Cláudio Gurgel)
Meus olhos talvez
não estivessem prontos.
Minha cabeça tampouco...
E minha alma...
Bom,
minha alma quase se perdeu
quando te encontrei.
Não fui mais o mesmo desde então:
Mudez sem calma,
nudez na alma,
e um frio estranho nas mãos.
Um piano,
um violão,
e uma festa no outro salão.
Não lembro o que toquei
mas eu sei,
que a canção era tua,
que fiz pedidos à lua,
e que vi teus traços ali.
Teus olhos miravam em outra direção,
mas sei que a minha canção,
tomou teu corpo de assalto.
E a cada salto do meu peito
eu olhava o teu jeito
de menina, de mulher,
mas sequer reparavas,
no que em mim nascia.
O outro dia,
e o outro, e outro...
Olhando a janela,
te vejo na tela,
a chorar solidão...
Vida, contradição.
E assim,
pelo sim, pelo não...
Prefiro te ter como eu posso,
e esse mundo nosso,
testemunha ocular,
do meu peito a te amar,
num silêncio escondido.
E a cada verso gemido,
te desejo, te quero,
mesmo assim distante,
e num acorde dissonante...
Ainda canto para a lua,
minha vida tão longe da tua,
mas você aqui dentro de mim.
(Poema publicado no livro "Murmurando Ventos" de Anderson Julio Lobone, e musicado por Cláudio Gurgel)