Sentidos

Quando eu componho

E gravo uma canção que faz sucesso

A culpa é sua

Ganho fama e dinheiro

Cantando a ausência sua

Mas isso é apenas meu trabalho

Uma ação mecânica e necessária que

Não trás felicidade

Nem dá prazer dentro de mim

Pois status, estabilidade financeira e fama

Hoje pra mim não dizem nada

Em todo começo e fim de show

Sinto que fiz a coisa errada

O solo destorcido na guitarra

Minha voz rouca

E tantas coisas amiúde assim

Me faz me sentir um prostituto

E isso pra mim é tão ruim

Então volto em pedaços outra vez pra minha casa

Me complemento num gole num trago

Me sinto menos que nada

Menos que nada é a prova

Fatídica e dura que

A vida vai seguindo seu ciclo natural

A esmo dentro de mim

Confuso, me pego chorando outra vez com teu retrato

Mendigando na lembrança um pouco do nosso passado

E me lembro que um dia em meio à raiva

Ter lhe dito algo assim:

Que eu queria ensurdecer antes de ser ferido

Enlouquecer antes do fim

Mas confesso que é mentira, como sempre estou errado

Tudo que me resta, que me mantém vivo, vem do passado

Mas meu tato está tão insensível

Meu olfato distorcido, e o paladar ruim

Estou tão surdo e tão cego

Mas a vida com graça ou não segue enfrente sim...

Por isso não se esqueça que:

Quando eu componho

E gravo uma canção que faz sucesso

A culpa é sua

Ganho fama e dinheiro

Cantando a ausência sua

Mas isso é apenas meu trabalho

Uma ação mecânica e necessária que

Não trás felicidade

Nem dá prazer dentro de mim

Pois status, estabilidade financeira e fama

Hoje pra mim não dizem nada

Em todo começo e fim de show

Sinto que fiz a coisa errada

O solo destorcido na guitarra

Minha voz rouca

E tantas coisas amiúde assim

Me faz me sentir um prostituto

E isso pra mim é tão ruim

Então volto em pedaços outra vez pra minha casa

Me complemento num gole num trago

Me sinto menos que nada

Menos que nada é a prova

Fatídica e dura que

A vida vai seguindo seu ciclo natural

A esmo dentro de mim

Confuso, me pego chorando outra vez com teu retrato

Mendigando na lembrança um pouco do nosso passado

E me lembro que um dia em meio à raiva

Ter lhe dito algo assim:

Que eu queria ensurdecer antes de ser ferido

Enlouquecer antes do fim

Mas confesso que é mentira, como sempre estou errado

Tudo que me resta, que me mantém vivo, vem do passado

Mas meu tato está tão insensível

Meu olfato distorcido, e o paladar ruim

Estou tão surdo e tão cego

Mas a vida com graça ou não segue enfrente sim...

Site Franklin Mano
Enviado por Site Franklin Mano em 01/06/2009
Código do texto: T1626488
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