SADismo
Eu vim daquela chuva amarga que você não deixava de olhar pela janela
Estou aqui, naquele doce beijo, daquele teu desejo e rindo sem parar
Sua voz me chama, meu corpo ferve, ações erradas ninguém mais teme
O vento sopra apenas pra sentir
Meu lábio esquenta, teu corpo treme, almas cruzadas nada entre nós serve
E só sobra uma canção que diz...
Faz-me dormir
Fecha a janela
Me descobre
E me desperta...
Já é hora de partir
Meu silêncio se revela
Me encobre
E me venera, ah ah!
Eu nasci daquelas velhas linhas que você não deixava de escrever, e permaneço
Estou ali, fugindo da sua vida, da sua existência fria que nada mais me diz
Eu, um vaso com cheiro de barro,
Eu, agarro sonhos pra dizer...
Eu, um vaso com cheiro de barro,
Eu agarro só pra te dizer...
Faz-me dormir
Fecha a janela
Me descobre
E me desperta...
Já é hora de partir
Meu silêncio se revela
Me encobre
E me venera, ah ah
Me venera, ah ah!
E me desperta...
Ah ah, me venera, ah ah!
E me desperta...
Eu... (Why do you think that could stop me?)
Vazio estou... eu... (What the fucking hell is that life?)
E tua voz já não mais some,
E teu veneno me consome,
Em tuas mãos entrego meu destino...
E tua paz já não me aguenta
E teu veneno me sustenta
Em tuas mãos disperso meu caminho...
Com teu sadismo em minha pele.
Eu, um vaso com cheiro de barro,
E flores,
E mofo,
E fim.