SADismo

Eu vim daquela chuva amarga que você não deixava de olhar pela janela

Estou aqui, naquele doce beijo, daquele teu desejo e rindo sem parar

Sua voz me chama, meu corpo ferve, ações erradas ninguém mais teme

O vento sopra apenas pra sentir

Meu lábio esquenta, teu corpo treme, almas cruzadas nada entre nós serve

E só sobra uma canção que diz...

Faz-me dormir

Fecha a janela

Me descobre

E me desperta...

Já é hora de partir

Meu silêncio se revela

Me encobre

E me venera, ah ah!

Eu nasci daquelas velhas linhas que você não deixava de escrever, e permaneço

Estou ali, fugindo da sua vida, da sua existência fria que nada mais me diz

Eu, um vaso com cheiro de barro,

Eu, agarro sonhos pra dizer...

Eu, um vaso com cheiro de barro,

Eu agarro só pra te dizer...

Faz-me dormir

Fecha a janela

Me descobre

E me desperta...

Já é hora de partir

Meu silêncio se revela

Me encobre

E me venera, ah ah

Me venera, ah ah!

E me desperta...

Ah ah, me venera, ah ah!

E me desperta...

Eu... (Why do you think that could stop me?)

Vazio estou... eu... (What the fucking hell is that life?)

E tua voz já não mais some,

E teu veneno me consome,

Em tuas mãos entrego meu destino...

E tua paz já não me aguenta

E teu veneno me sustenta

Em tuas mãos disperso meu caminho...

Com teu sadismo em minha pele.

Eu, um vaso com cheiro de barro,

E flores,

E mofo,

E fim.

Will Pauley
Enviado por Will Pauley em 31/05/2009
Reeditado em 23/08/2009
Código do texto: T1624966
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