SÚPLICA
Aço frio de um punhal foi teu adeus pra mim...
Não crendo na verdade, implorei, pedi...
As súplicas morreram sem eco, em vão,
batendo nas paredes frias do apartamento...
Torpor tomou-me todo e eu fiquei sem ser mais nada,
adormecido tenha, talvez, quem sabe?
Pela janela aberta, a fria madrugada
amorteceu-me a dor com o manto da garoa...
Esperança - morreste muito cedo...
Saudade - cedo demais chegaste...
Uma quando parte, a outra sempre chega...
Chorar? Já lágrimas não tenho!
Coração, por que é que tu não paras?
A taça do meu sofrer findaste!
É inútil prosseguir, se forças já não tenho,
tu sabes bem que eras minha vida,
meu doce e grande amor!
Aço frio de um punhal foi teu adeus pra mim...
Não crendo na verdade, implorei, pedi...
As súplicas morreram sem eco, em vão,
batendo nas paredes frias do apartamento...
Torpor tomou-me todo e eu fiquei sem ser mais nada,
adormecido tenha, talvez, quem sabe?
Pela janela aberta, a fria madrugada
amorteceu-me a dor com o manto da garoa...
Esperança - morreste muito cedo...
Saudade - cedo demais chegaste...
Uma quando parte, a outra sempre chega...
Chorar? Já lágrimas não tenho!
Coração, por que é que tu não paras?
A taça do meu sofrer findaste!
É inútil prosseguir, se forças já não tenho,
tu sabes bem que eras minha vida,
meu doce e grande amor!