Grilhões!
Abram-me os grilhões!
Que o vento da noite vadeia,
E eu quero sozinho voar...
Peço mil perdões!
Por contradizer o amor que eu jurei na alcova,
E as trovas que eu deixei ficar...
Canto tanto quanto sonho,
Vivo o sonho em balo o canto,
Prantos rolam choro tanto,
Que tristeza me dá...
Abram-me os grilhões que eu quero ver a paz,
Eu quero ter...
Liberdade de águas vivas, no balanço do mar.
O meu coração, não pode conter,
Do sangue que rola nas veias,
A louca tensão de viver...
Livre como o vento e solto,
Com um passarinho... Solto!,
Longe dos grilhões, que aprisionam!
Abram-me os grilhões que eu quero ver a paz,
Eu quero ter...
Liberdade de águas vivas, no balanço do mar.
Abram-me os portões!
Estou quase morto de tédio...
E o melhor remédio é cantar!
Livre como o vento e solto,
Como um passarinho... Solto!
Longe dos grilhões, que aprisionam.
LETRA DE CANÇÃO DE GUTEMBERG LANDI E CLÁUDIO CAMILLO.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AOS AUTORES.