Grilhões!

Abram-me os grilhões!

Que o vento da noite vadeia,

E eu quero sozinho voar...

Peço mil perdões!

Por contradizer o amor que eu jurei na alcova,

E as trovas que eu deixei ficar...

Canto tanto quanto sonho,

Vivo o sonho em balo o canto,

Prantos rolam choro tanto,

Que tristeza me dá...

Abram-me os grilhões que eu quero ver a paz,

Eu quero ter...

Liberdade de águas vivas, no balanço do mar.

O meu coração, não pode conter,

Do sangue que rola nas veias,

A louca tensão de viver...

Livre como o vento e solto,

Com um passarinho... Solto!,

Longe dos grilhões, que aprisionam!

Abram-me os grilhões que eu quero ver a paz,

Eu quero ter...

Liberdade de águas vivas, no balanço do mar.

Abram-me os portões!

Estou quase morto de tédio...

E o melhor remédio é cantar!

Livre como o vento e solto,

Como um passarinho... Solto!

Longe dos grilhões, que aprisionam.

LETRA DE CANÇÃO DE GUTEMBERG LANDI E CLÁUDIO CAMILLO.

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Gutemberg Landi
Enviado por Gutemberg Landi em 08/05/2009
Código do texto: T1583301
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