O cheiro bom do café.
É nas coisa simples dessa vida
Que esse humilde poeta se inspira
Como uma humilde folha seca caida
Serve de tema pra essa alma caipira.
Uma roda de viola ao redor da fogueira
Ou o cantar do sabiá no entardecer
E o cheiro bom do cafe lá na chaleira
Já é motivo pra mais um poema escrever.
Uma cavalgada em uma noite de luar
E quando amanhece o sol coberto de neblina
Um grito de uma sieriema alegre a ecoar
Entre a beleza impar da montanha e a campina.
Um berrante aflito que só quer reunir o gado
E no pedregulho da estrada o trotear de um cavalo
Ou um matuto atento que observa apaixonado
O lindo nascer do sol ainda no cantar do galo.
Uma serenata que é entoada com muito carinho
Pra alguem que veio morar num cantino do coração
Meu DEUS do céu isso fere mais do que um espinho
Termino aqui,hoje eu não quero falar sobre isso não.