Os enigmas do amor.

Uma varanda arejada

Na noite enluarada

Feito uma gata mimada

Com doçura a mulher amada

Recostada,cochila no meu peito

E toda infeliz transtornada

Sentindo tão desprezada

Desafinando a toada

Minha viola enciumada

Soluçando de despeito,

A doce alma feminina

Da viola e da menina

Já desde bem pequenina

A vida já lhes ensina

A meiga arte da sedução

E a mim um humilde trovador

Embriagado com perfume de flor

Fugindo e driblando a dor

Fazendo versos de amor

Me ensinaste o dom da canção.

A vida ensina e a gente aprende

As vezes até se arrepende

O tempo passa a gente não entende

Mas de repente a gente se rende

Aos enigmas doce do amor

No principio uma calma alameda

E logo depois a vereda

O coração quer que a alma entenda

Em meio a uma intensa labareda

No auge de um esplendor.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 03/05/2009
Código do texto: T1573439
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