Naufrágio
Surge no céu,
Duvidosa manhã de verão,
Pensativa no caís,
Ela espera que o mar,
Lhe devolva um corpo...
Em seu olhar,
Passeando um lampejo qualquer,
De saudade ou de medo,
E o vento vadio,
Soprando no porto...
Quisera que o negro naufrágio,
Não passasse de plágio,
Infeliz brincadeira...
Quimera ou talvez mal presságio,
De gaivotas em volta,
De um barco virado... Naufragado.
Surge então,
O perfil de um veleiro no mar,
Como um doce sonhar de verão,
Total solidão ao vento...
E no convés,
Lacerante metade de dor,
Seu senhor e seu rei,
Seu amor, seu sonhar, sua dor... Seu lamento.
Quisera que o negro naufrágio,
Não passasse de plágio,
Infeliz brincadeira...
Quimera ou talvez mal presságio,
De gaivotas em volta,
De um barco virado... Naufragado.
E o seu olhar,
É mistura de dor e sofrer,
De saudade do seu bem querer,
Que o mar devolveu...
Bem morto.
Letra de canção de autoria de Gutemberg Landi e Claudio Camillo.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AOS AUTORES.
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