Mundo aberto

Sonho com diversas cores,

Luto pelo meu nariz.

Rezo pela piedade,

Que não haja nenhuma maldade.

Quero abrir os olhos de manhã

E sentir a salvação

Simplesmente, do meu coração.

Rego as flores do bem,

Torço pelo big-bang,

Faço uma nuvem ser passageira

E simplesmente sento em uma cadeira.

Digo porque quero ir

Para a solidão

Talvez seja para sentir uma perto de mão.

Quero o mundo pra mim

Nem que seja assim

Feito de laqueaduras

Vou quebrar as ataduras.

Espelhos idolatrados

Alazões alados

Será que isso torna o meu temperamento

Isolado?

Permanecendo-me na escuridão desse nosso mundão.

Tiro, sim, a verdade

Com toda à vontade.

Quero o mundo pra mim

Nem que seja assim

Feito de laqueaduras,

Vou quebrar as ataduras.

Pamela Faria
Enviado por Pamela Faria em 13/04/2009
Código do texto: T1537180
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