Um certo dia

Um certo dia encontrei com a vida

Dobrando a esquina,

Ela levava flores

A pedra divina

O gênio, pois sua calda a balançar sobre a muralha.

O corvo vestiu seu terno branco

E, pois se a pensar onde estava.

O fogo que caia sobre o mar se queimou de amor

E o mar que esperava o fogo se afogou na dor

De um dia qualquer.

Os carneiros numéricos já agendaram suas férias

Será neste outono

Os anjos que abraçaram o fogo

Serão queimados pelo dono

No imenso castelo de luz, limitado pelo mar.

O jovem fogo contemplou o rei estrelado

O gênio, pois sua calda a balançar sobre a muralha.

O corvo vestiu seu terno branco

E, pois se a pensar onde estava.

Mulheres nuas limpam a jaula do dragão sobre a luz do farol

E o homem que vivia sobre a vela tinha medo do sol

DGuimarães
Enviado por DGuimarães em 06/04/2009
Código do texto: T1525429
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