MÁQUINA UNIVERSO
MÁQUINA UNIVERSO
Na profusão de coisas que singram o céu
Não há nada de místico
São visões realistas
De dimensões imagéticas.
O Crime, um espetáculo pras telas
O cenário de um circo.
Nos circuitos políticos
Desativando a lógica.
Qual será o futuro da ética?
E os valores estéticos?
Alusões semióticas?
Quem verá a paz pela ação bélica,
resultante da trética situação ecológica?
Não somos atávicos
pois que não temos nenhum ascendente
que nos legue ao presente
nada além da robótica.
A poesia encartada em livros cansados
Não salvam o mundo
São profanos desejos
Dos desejos do mundo.
Nascerá, da razão cibernética
e o coração idílico,
a consciência cósmica?
Então será
A perfeição holística
Onde a máquina mística
Nos garante a retórica.
“Eis-me suspenso em um galho torto e balançando aqui o meu cansaço”