MÁQUINA UNIVERSO

MÁQUINA UNIVERSO

Na profusão de coisas que singram o céu

Não há nada de místico

São visões realistas

De dimensões imagéticas.

O Crime, um espetáculo pras telas

O cenário de um circo.

Nos circuitos políticos

Desativando a lógica.

Qual será o futuro da ética?

E os valores estéticos?

Alusões semióticas?

Quem verá a paz pela ação bélica,

resultante da trética situação ecológica?

Não somos atávicos

pois que não temos nenhum ascendente

que nos legue ao presente

nada além da robótica.

A poesia encartada em livros cansados

Não salvam o mundo

São profanos desejos

Dos desejos do mundo.

Nascerá, da razão cibernética

e o coração idílico,

a consciência cósmica?

Então será

A perfeição holística

Onde a máquina mística

Nos garante a retórica.

“Eis-me suspenso em um galho torto e balançando aqui o meu cansaço”

Dedalus
Enviado por Dedalus em 29/03/2009
Código do texto: T1512024