Samba Só
Mas é que eu trago um sorriso,
Porque a lua fez-se nua
E navegou no sonho meu.
O vento sul soprou azul só pra nós dois
Mas eu deixo a sua ausência pra chorar depois.
E bebo um trago em cada madrugada
Porque a bossa fez-se nossa
E quis fingir que não valeu.
O amor incerto é o deserto de nós dois,
Mas eu tenho paciência pra chorar depois.
Deixo o meu verso ao reverso em tom igual.
Esqueço aquela paz universal,
Porque saí da minha
E entrei naquela de horror
E faço este sambinha pra esquecer, amor.
Então eu busco este pranto,
Porque a fuga fez-se ruga e riu
Da crença que morreu.
Minha saudade não espera pra depois.
O meu som não tem ciência
E quer cantar a dois,
Mas o meu som não tem ciência
E quer cantar a dois.
Mas é que eu trago um sorriso,
Porque a lua fez-se nua
E navegou no sonho meu.
O vento sul soprou azul só pra nós dois
Mas eu deixo a sua ausência pra chorar depois.
E bebo um trago em cada madrugada
Porque a bossa fez-se nossa
E quis fingir que não valeu.
O amor incerto é o deserto de nós dois,
Mas eu tenho paciência pra chorar depois.
Deixo o meu verso ao reverso em tom igual.
Esqueço aquela paz universal,
Porque saí da minha
E entrei naquela de horror
E faço este sambinha pra esquecer, amor.
Então eu busco este pranto,
Porque a fuga fez-se ruga e riu
Da crença que morreu.
Minha saudade não espera pra depois.
O meu som não tem ciência
E quer cantar a dois,
Mas o meu som não tem ciência
E quer cantar a dois.