Sou escravo do açoite.

Eu sou a noite que passa

Sou a brisa da madrugada

Tambem sou fogo e fumaça

E ao mesmo tempo sou nada.

Sou um poeta que clama

O suave carinho da flor

Eu sou quem diz que te ama

Mas não ouve o meu clamor.

Sou a flor desabrochada

No inicio de uma manhã

Aquela alma enamorada

De um poeta que é o teu fã.

Eu sou o escuro da noite

Quando a lua não vem

E sou escravo do açoite

Da flor que não me quer bem.

Sou a chuva fina e mansa

Que deixa a terra molhada

Sou um lago de esperança

Sou a alma apaixonada.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 21/02/2009
Código do texto: T1450313
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.