Sou escravo do açoite.
Eu sou a noite que passa
Sou a brisa da madrugada
Tambem sou fogo e fumaça
E ao mesmo tempo sou nada.
Sou um poeta que clama
O suave carinho da flor
Eu sou quem diz que te ama
Mas não ouve o meu clamor.
Sou a flor desabrochada
No inicio de uma manhã
Aquela alma enamorada
De um poeta que é o teu fã.
Eu sou o escuro da noite
Quando a lua não vem
E sou escravo do açoite
Da flor que não me quer bem.
Sou a chuva fina e mansa
Que deixa a terra molhada
Sou um lago de esperança
Sou a alma apaixonada.