A Dor Não Tem Cor

Meu amor, que não venha vir como venha se despedir

Não largo de meus vícios em vão

Construo uma ilusão dentro do que não existirá

Sou de ferro, de ar e posso morrer como posso viver até

Mas além do que não sirvo para horas

Só sirvo de cigarros jogados em botecos - um lixo!

Ah, uma mulher, me transformo em um monstro, bicho do mato ou vazio me tem

Carrego todas as dores

Possíveis estragos

Minha emoção locomovida para o precipício

Um tiro no escuro, cadê meu escudo?

Sou um medo, ás vezes não me tenho

Faço-me de atriz, perco meu nariz e o sonho me dosa coragem

Se eu posso... Eu caio!

Se eu consigo... Livro me de toda a vilania que me cerca um ar de desdém para os que não me fazem bem

Se eu sou, eu já não sei mais o que eu posso ser

Caminho de espinhos e rosas, laços e correntes, facas e uma pena que dirá se seu sorriso é verdadeiro ou não

O que eu estou cantando é para mim e mais ninguém

Se ela toca-la-ei de fazer um triste poeta para sempre!

Ah, uma mulher, me transformo em um monstro, bicho do mato ou vazio me tem

Carrego todas as dores

Possíveis estragos

Dréus
Enviado por Dréus em 14/02/2009
Reeditado em 23/01/2013
Código do texto: T1439662
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