A Dor Não Tem Cor
Meu amor, que não venha vir como venha se despedir
Não largo de meus vícios em vão
Construo uma ilusão dentro do que não existirá
Sou de ferro, de ar e posso morrer como posso viver até
Mas além do que não sirvo para horas
Só sirvo de cigarros jogados em botecos - um lixo!
Ah, uma mulher, me transformo em um monstro, bicho do mato ou vazio me tem
Carrego todas as dores
Possíveis estragos
Minha emoção locomovida para o precipício
Um tiro no escuro, cadê meu escudo?
Sou um medo, ás vezes não me tenho
Faço-me de atriz, perco meu nariz e o sonho me dosa coragem
Se eu posso... Eu caio!
Se eu consigo... Livro me de toda a vilania que me cerca um ar de desdém para os que não me fazem bem
Se eu sou, eu já não sei mais o que eu posso ser
Caminho de espinhos e rosas, laços e correntes, facas e uma pena que dirá se seu sorriso é verdadeiro ou não
O que eu estou cantando é para mim e mais ninguém
Se ela toca-la-ei de fazer um triste poeta para sempre!
Ah, uma mulher, me transformo em um monstro, bicho do mato ou vazio me tem
Carrego todas as dores
Possíveis estragos