Massa

Arrancaram o coração da mata

Separaram em razão inexata

Fabricaram solução

Que alimenta distorção

Espiral sem contensão de nada

No meio do meio do seio do veio está

Todo aquele anseio do “ter mais” a acelerar

A tropa topando arriscar

A massa toda a ignorar

O que de verdadeiro por inteiro irá herdar

O desconhecido pouco percebido a anunciar

Berra pela terra o modelo a se revisar

Nos ventos, nos pólos, no mar

Nos raios invisíveis ao olhar

Mas o devaneio não deixa ninguém parar

Introspectivos, sensíveis consigo a compenetrar

Olhando pro umbigo chorando o castigo de ser e estar

As castas a estimular

A raça a cada vez mais gastar

Não quer nem saber do que está a se desenhar

Terra

Que por tanto já passou

Passa

Apenas mais um rubor

Massa

Que jamais se viu sumir

Traça

Seu futuro sem sentir