Amanhã

Porque sou tão só?

Já que sou tão especial!

Acho que nunca fui o que tinha que ser

Mas o que era significativo para alguém

Não tive um exemplo pra me espelhar

Nunca tive um sonho que me levasse adiante

Pelo menos uma vez não queria me sentir sozinho

Não é pedir muito!

À noite me acompanha

Novamente, ao dia me deixa sozinho.

Ao menos um dia queria deitar-me

E saber que amanhã tudo vai ser diferente

Mas nunca muda

Persistindo em meus erros

Tropeçando nas mesmas pedras

Batendo na mesma tecla

Esta lágrima pode ter certeza.

Não mudará o mundo

Tampouco mostrará meu caminho

Uma lágrima, não muda nada.

Será que um dia já fui único?

Será que um dia serei único?

Sinceramente, só o amanhã dirá.

O amanhã que nunca muda

Eduardo Mazorque
Enviado por Eduardo Mazorque em 27/01/2009
Código do texto: T1406552
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