Amante nato de uma flor.
Um colibri pequenino
Que acreddita no amor
Nas asas carrega o destino
De um humilde trovador.
Que contempla jardim e abelha
Se embriaga com o doce perfume da flor
E na simplicidade se espelha
Fazendo da poesia um louvor.
Namorando a harmonia das cores
E pondo a liberdade em pauta
Vivendo feliz entre as flores
Onde carinho e amor não me falta.
As palavras norteam o meu voo
Faço delas a minha oração
E certamente convicto eu estou
De que nunca foi meu esse coração.
O meu nectar melhor é a amizade
A irmã gemea do amor
Pra esse colibri se ter mesmo felicidade
É ser o amante nato de uma flor.