Amante nato de uma flor.

Um colibri pequenino

Que acreddita no amor

Nas asas carrega o destino

De um humilde trovador.

Que contempla jardim e abelha

Se embriaga com o doce perfume da flor

E na simplicidade se espelha

Fazendo da poesia um louvor.

Namorando a harmonia das cores

E pondo a liberdade em pauta

Vivendo feliz entre as flores

Onde carinho e amor não me falta.

As palavras norteam o meu voo

Faço delas a minha oração

E certamente convicto eu estou

De que nunca foi meu esse coração.

O meu nectar melhor é a amizade

A irmã gemea do amor

Pra esse colibri se ter mesmo felicidade

É ser o amante nato de uma flor.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 10/01/2009
Código do texto: T1376811
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