Canção dolente.

O vento balança a roseira

E o orvalho cai mansamente

E a minha alma prisioneira

Sofrendo por te ter tão ausente.

O meu coração sufocado

Contemplando a madrugada

Infeliz e sonhando acordado

Com o trotar de uma cavalgada.

Que caminha em rumo aos teus braços

Enbriagando com o teu perfume

Querendo o calor do teu abraço

Que possa por um fim a esse ciume.

Ciume da brisa que entre beijos

Vai acariciando os teus cabelos

A minha alma mergulhada em desejos

E o meu coração soluçando em apelos.

E a poesia que flui lentamente

Da caneta que bem me conhece

Soa como uma canção dolente

Revelando que de ti nunca esquece.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 07/01/2009
Código do texto: T1371680
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