Monumento
Para alguém não dizer
Como eu sou suspeito
Vez em quando eu me lembro
Que ela tem seus defeitos
Mas adoro lhe andar
Por recantos de encantos
Que lhes dão esse ar
Que em vão tento explicar
Ela mantém aos seus pés estendido
Até o mar
Com sua irmã ali ao lado
A estimular todos os nossos sentidos
Quando é carnaval
Se veste de brilho
E desperta desejos há muito contidos
Olinda de ladeiras e sobrados
Pitombeiras e sonhados
Locais de contemplação
Casario de séculos passados
Que me levam e me deixam
Tempo e espaço na canção
Alegrias que jamais sentira
Noutro grau que me caíra
Como luva ao coração
Amo-te cidade monumento
Que parece perceber
O quanto causa de emoção
Cabeleira de palmeiras e verdes coqueiros...
Sinuosas artérias mil
Pretendo-te por inteira
Delicioso desafio