Ainda é de cera.
Sou aquele pequeno príncipe
Que de um mundo distante admira aos redores
Espero todos os dias por um cometa
Que me leva a lugares que me fascinam
Mas nunca esqueço de voltar pra casa
Minha casa é na colina
Que tem cachorro e um gramado com cerca
Tenho uma filha que eu chamo de “menina”
Pena que isso tudo ainda é de cera.
Pra que servem os sonhos?
Todos os dias eu acordo
E é a realidade que me faz dormir novamente
Sempre enquanto tento lembrar o último sonho
Eles pulam do sexto andar e sempre perdem suas vidas
Porque insistem em pular?
“Descobri o que me aproxima das pessoas
É simples, o ar.
Pois o mesmo ar que aspiro
É respirado por outras pessoas e vice-versa
E isso me faz ficar ligado cada vez mais aos meus amigos
E também aos meus inimigos”
Os sábios aprendem com a ignorância
E esquecem de tentar
Não percebem que são os ignorantes que vivem de verdade.