Vinte quatro horas por dia.

Eu vou criar cavalo de raça

Churrasquear e tocar viola

Vou provar que a vida é uma graça

E que eu não sou um poeta gavola.

Fazer versos vinte quatro horas por dia

Rimando beija flores com abelha

Estimular o brilho da minha poesia

Como a mais brilhante centelha.

Construir uma casa bonita e arejada

Com uma grande varanda azul

Olhar o riacho calmo de agua azulada

Cortando as campinas pras banda do sul.

Vou sempre homenagear quem eu gosto

A exaltando nas poesias que eu faço

E que ela recebe de bom grado eu aposto

Em cada verso sinto a calor doce do te abraço.

Ainda faço essa flor tão famosa

Ou então eu vou mudar de nome

Ela é a flor branca mais nobre que a rosa

Razão pela qual esse poeta se consome.

Vou selecionar os dois mais ageis cavalos

E ao lado dela cavalgar pelos campos

Ter no canto dos passaros nosso embalo

E só voltar pra casa com a luz dos pirilampos.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 17/10/2008
Código do texto: T1234381
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.