Sonhos perdidos
Um dia a lua no alto surgiu elegante
Espalhando pureza entre o céu e o mar
E a linda morena do olhar verdejante
Sentindo saudades rompeu-se a chorar
Olhava os barcos que vinham ao longe
Trazendo esperanças, gingando nas águas
E o céu borbulhando de encanto e magia
Cantando sorria desprezando suas mágoas
Não chores não, menina!
Não chores não!
Quem nasceu pra viver ao mar
abraça o remo com as mãos!
O vento maroto abraçando os veleiros
Arrasta saudade pro teu coração
A luz do luar envolvendo os coqueiros
Remexem lembranças e traz solidão
Olhar tão distante e quase sumido
São sonhos perdidos que o vento levou
No mar dos teus olhos velejam esperanças
Sem nunca pensar que o amor acabou
Obs.: Esse poema foi musicado por Vanderlei Dourado
e venceu os festivais da MPB de Extrema-MG
o festival da MPB de São Caetano do Sul-SP
e o festival da MPB de Vila Prudente-SP