O DIA DO PERDÃO

Pelas janelas do meu olhar

Vejo o medo se alastrar

Ouço o tempo sussurar

Histórias adormecidas

Vejo as velas acendidas

Mostrarem nosso passado

Os traços desse legado

Em nosso suspiro derradeiro

Feito agulha num palheiro

Nada poderá nos atigir

Se nossa fé há de impedir

A intempérie se consumar

Se a força do Teu Olhar

Será maior que o mal que criarem

Quando as taças transbordarem

O nosso sangue ressentido

E o "venha a nós" convertido

Em nossa remissão de fé

Animais dessa Arca de Noé

Absolvidos do mal que vier.

DIDO SALVADOR
Enviado por DIDO SALVADOR em 28/09/2008
Reeditado em 13/10/2014
Código do texto: T1200803
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