O POEMA DOS IGNORANTES

Mas uma guerra sem motivos

Entre seres sem razão pra existir

Mais uma guerra santa

Guerra estúpida

Guerra, viciante guerra

Sem motivos pra existir

Seguimos destruindo o que não conhecemos

Temendo o que criamos

Amando o que nos mata

Plantando a desordem

Pra colher nosso belo caos

Afinal, quem é que liga?

O que importa?

É só mais uma rosa morta

No jardim de aberrações que cultivamos em nosso quintal