SEXTA FEIRA 13 ( O Dia do Horror )
Corram contra o tempo
E nesse contratempo só lamento a combustão
Neguem o bom senso
E nesse contra-senso só aumenta o caldeirão.
O tacho de bronze na caldeira
Ardem em brasas negras almas
A ordem humana na rabeira
Lucufés em delírio batem palmas!
Do fundo do mar à beira da ribeira
O santo segredo será revelado
No sangue da visão derradeira
No chifre do anjo que foi renegado.
Oriente e ocidente se incendeiam
Norte e sul serão incinerados
Ao soarem as trombetas que nos rodeiam
Até os cordeiros serão sacrificados!
Querubins nos cobrem com seus mantos
Mas, não nos protegem do fogo da Besta
Gabrieis se dissolvem em seus prantos
No benvindo dia 13 de uma certa sexta.