A Ferro e a Fogo ( Marquinhos e Júlio Sérgio )
A Ferro e a Fogo ( Marquinhos e Júlio Sérgio )
Oh ! Santa tristeza que toma meu corpo calado
Derrama na mesa o copo de sangue amargo
Deixando o suor do meu peito
Vazar na latrina da casa
Nem santo nem vela nem morte
E a sorte do homem fracassa...
Marcados a ferro e a fogo na vida profana
Armados dos pés à cabeça pra sorte doente
Mudando o compasso das horas
Num mundo onde o forte é quem trama
Nem sábios nem ricos nem pobres
E o futuro se perde na lama...
Solidão não tem hora
Corta os olhos da gente
Sangra dor fere a mente
Vem de longe nas asas do tempo.
OBS : Posteriormente coloco a melodia dessa poesia para que possam conhecer também, abraços......julio sergio