Desenhado a canivete.
O meu nome junto ao dela
Lá no tronco do ipe
Ó quanta flor amarela
Um convite a não te esquecer.
Desenhado a canivete
Num charmoso coraçãozinho
Sete de Novembre de dois mil e sete
E os nossos nomes bem juntinhos.
No trondo daquele ipe
O singelo desenho eu fiz
Homenagem exclusiva a voce
Que só fez o meu coração feliz.
Sei que o tempo um dia apaga
Nossos nomes naquele coração
Mas a lembrança pra sempre me afaga
Marcas eternas de uma doce paixão.
O ipe continuara florindo
Mesmo que sumir de lá o desenho
Assim como a minha alma sorrindo
Pois de lembrar de ti eu faço empenho.
Por muito tempo talvez eu verei
A marca bonita que ali no tronco ficou
Nossos nomes no coração que desenhei
Doce momento, pra sempre na minha mente gravou.
A arvore não chora mesmo com o tronco ferido
Fez questão de ser cumplice nessa homenagem
Daquele Novembro que não será mais esquecido
O coração e nossos nomes se inserindo a paisagem.
Não existe ouro nem prata que pague
O valor inestimavel da homenagem singela
Assim como não existe nada que embargue
O ipe de apresentar a sua florada amarela.