Desenhado a canivete.

O meu nome junto ao dela

Lá no tronco do ipe

Ó quanta flor amarela

Um convite a não te esquecer.

Desenhado a canivete

Num charmoso coraçãozinho

Sete de Novembre de dois mil e sete

E os nossos nomes bem juntinhos.

No trondo daquele ipe

O singelo desenho eu fiz

Homenagem exclusiva a voce

Que só fez o meu coração feliz.

Sei que o tempo um dia apaga

Nossos nomes naquele coração

Mas a lembrança pra sempre me afaga

Marcas eternas de uma doce paixão.

O ipe continuara florindo

Mesmo que sumir de lá o desenho

Assim como a minha alma sorrindo

Pois de lembrar de ti eu faço empenho.

Por muito tempo talvez eu verei

A marca bonita que ali no tronco ficou

Nossos nomes no coração que desenhei

Doce momento, pra sempre na minha mente gravou.

A arvore não chora mesmo com o tronco ferido

Fez questão de ser cumplice nessa homenagem

Daquele Novembro que não será mais esquecido

O coração e nossos nomes se inserindo a paisagem.

Não existe ouro nem prata que pague

O valor inestimavel da homenagem singela

Assim como não existe nada que embargue

O ipe de apresentar a sua florada amarela.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 28/07/2008
Código do texto: T1101686
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.