Canção dos Desesperados (Guerreiros do Nada)

(A A9)

A D A E

Se hoje não tenho porque lutar

A D E

Não resisto, vou me embriagar porque!

D A

Não há guerra para vencer.

E F#m

Somos um exercito de desempregados

Bm E A

Disparamos pra todo lado, porque

D A E

Não nos falta compreensão, só pão...

A D A

Se o dia nascer quadrado

E

Eu me enquadro no desesperado

D E

Aquele pai que ficou mais tarde

D E

Fazendo hora no seu emprego

A D

Se foi sem compaixão

E A E

Por um pedaço de pão...

A D A

Não nos peça pra perdoar

E

Lá embaixo cansei de empurrar

D E A

O nosso limite, apenas permite, tentar...

D A

Somos um exercito desesperado...

E A

Tão esquecido e despreparado

D A E A

Somos o que ninguém quer ser.

Somos o que temos que ser!

Roubamos se a fome doer!

Seremos o que for, o que vier...

Não nos peça pra ter medo,

Somos fruto desse segredo,

Que o medo nos traz, e corremos atrás...

Desgarrados que somos, se a fome permite...

Sem alguém admite, queremos lutar...

Lutar pra valer, mesmo na contra mão...

Nesse jogo, em que ninguém, consegue vencer...

Ao menos não vamos perder, porque?

Sabemos porque!!!

Se já nascemos com algo contra!

Se ninguém nem mesmo pagou a conta,

Porque nos preocupar em pagar!

Se somos um todo, vivemos de engôdo...

Se a vida é um jogo, queremos jogar...

Mas também queremos sonhar...sonhar...sonhar...