Retidão

Faz

de um jeito

que nem sei se é

e jaz

um pouco mais

na hora de saber.

Vê com olhos

que nem sei

se podem ler

e crê

bem mais,

ainda assim.

Não diz,

do ego, o lado cego

que verá na vida

sempre a busca

do prazer.

Nem tez, nem luz,

nem paz, nem pus.

Quiçá um jazz.

E jaz...

- Sim,

eu sempre quis saber

bem mais de mim

e esquecer de tudo o mais

no fim.

Viver como se

tudo "está para" mim

"assim como" eu

para o bem estou.

Achando ser um Deus...

Vou,

na retidão de estradas

tortuosas,

viver da sugestão vã,

poderosa,

de um dia vir

a conhecer o céu.

Fá Gonçalves
Enviado por Fá Gonçalves em 11/07/2008
Reeditado em 24/10/2008
Código do texto: T1074785
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