Prelúdio - The pure honey of my life

Os impostos estão caros

A minha morada é do tamanho do seu quintal

Acordar cedo já virou rotina, e nos domingos não leio mais meu jornal.

Os dias parecem andar em câmera lenta

As horas não passam e é isso que me atormenta

Sempre estou caminhando no mesmo trilho

Sempre errando nisso ou naquilo

Parar e pensar, enxergar é tentar

Eu sei que tento, mas malandro não pára, malandro dá um tempo

E o tempo é agora. Não é hora de tentar, é hora de conseguir

Vou arriscar... Vou arriscar...

Eu vou tentar, eu quero é fazer

Porque é sentindo que não vou esquecer

É bom sempre me lembrar de tudo que já fiz

E confiando hoje, que vou lutar mais uma vez.

Amor, a minha paixão já chegou, uma dose de tequila e um fumo, por favor.

Venha e me faça companhia; eu tenho certeza que disso tu vai gostar, pois esse doce é tão doce que você vai se acostumar

Mas tome cuidado com o que você quer e aceita, porque na verdade somos aquilo que realmente pensamos.

Agora não é hora de tentar, é hora de conseguir. Vou arriscar... Vou arriscar...

(...)

Certa noite, perdido pelas ruas ao som do meu carro a pensar...

Que não importa qual lugar, Brasil, Espanha ou Japão

Isso vai ter sempre o mesmo. Então parei. Cansei dessa ilusão

Sou poeta, não sou fraco. Não quero mais andar na contramão.

Adriano Ota
Enviado por Adriano Ota em 09/07/2008
Reeditado em 17/05/2009
Código do texto: T1072749
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